TRANCISTA, EMPRESÁRIA, MÃE, MULHER DO CORRE

O que te fez decidir abrir o próprio negócio? 

R: Partiu da minha vontade de não querer ter patrão. Eu queria muito naquele momento ser minha própria patroa, fazer meu horário, com as responsabilidades da minha identidade de negócio, também gosto de dizer que vem dos meus filhos, no caso da Angeli. Quando sai do meu primeiro emprego como trancista estava grávida dela, me encontrei no momento de seguir em frente e dar um passo a mais na minha carreira. 

 

2- Como foi o início? Quais estruturas você tinha? 

R: No início eu trabalhava á domicílio, sou do capão redondo e ia para todas as zonas de São Paulo de transporte público. Levava meu salão dentro da minha mala, ia com a cara e a coragem atender um novo cliente. Eu não tinha estrutura! Aqui no capão eu atendi por 7 anos as pessoas na sala da minha casa, com apenas a cadeira de cabeleireiro e um espelho. Não tinha privacidade, meu trabalho estava dentro de casa.  Mas eu tinha muitos planos, muitos sonhos e determinação para construir o "quero trançada". 

 

3- O que você sabe hoje que gostaria de saber antes para deixar o processo mais fácil?

R: Nunca misturar trabalho com casa, dessa forma ficamos 24h por dia ligados ao trabalho e pensando em trabalho. Quando você consegue ter essa divisão de espaços é esplêndido.

 

4- Qual foi o período em que mais teve dificuldade e o que fez para conseguir continuar?

R: Eu acho que para a grande maioria que é de quebrada, empreende, tem o seu próprio negócio foi o momento da pandemia! Eu sou mãe, tenho três filhos, moro com os meus pais idosos, então me ver tendo que reformular todo meu plano de trabalho foi um período bem difícil. (cupom:QTT) Eu não sabia se eu ia conseguir atender mais, até porque o meu ofício tem muito contato físico, então no período de pandemia que a gente não sabia muito bem o que era a COVID foi bem difícil segurar as pontas e não pensar que tinha acabado a minha profissão como trancista. O que me fez continuar foi me manter sempre informada e assim tudo ficou sob controle. 

5- O que você deseja para o futuro do seu empreendimento?

R: A expansão com certeza! Não ter só a minha base no capão redondo, mas ter um salão também em outras zonas de São Paulo. E é óbvio, levar a essência do quero trançada pra todos esses lugares. Quem sabe pro futuro não só aqui em São Paulo mas também no Rio de Janeiro, Espírito Santo e etc. Eu já pensei em tudo isso. <3

 

6- Qual conselho você daria para alguém que está começando na mesma área que você?

R: Sempre que puder, invista na sua profissão! Invista em um pente, uma tesoura, um curso, e isso serve também pra quem já está na área, às vezes a gente acha que sabe tudo mas sempre tem alguma coisa nova que você pode aprender. Não tenha medo de estudar, de aprender o novo! Meu pai sempre me disse assim:”ninguém pode tirar o conhecimento que você vai adquirir“. Então bora, corre atrás de estudar, de se aprofundar na sua área. Ser trancista é uma arte então nunca se trate como menos. Sempre lembre que você é uma artista e que a cabeça da cliente é uma tela novinha pra você desenhar. Essa é a sua assinatura que aquela pessoa vai estar carregando na cabeça. Espero que as minhas palavras te ajudem em algo, beijão!💋

E aí, trancistas, curtiram as dicas da Priscila? Aproveitem e sigam o @quero.trancada.ta_ e acompanhem esse trabalho chave, cheio de técnica, habilidade e amor!

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